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Pinto da Costa demarca-se da Superliga Europeia

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O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, reagiu à embrionária Superliga Europeia de futebol, afirmando que o clube não deu “grande atenção”, porque vai contra as normas da União Europeia e da UEFA.

“Primeiro, a União Europeia não permite que haja um circuito fechado de provas como há na NBA e, segundo, estando a nossa federação contra e fazendo parte da UEFA, ao abrigo desse quadro, não podemos participar em algo que é contra as regras da União Europeia e da UEFA”, disse.

Pinto da Costa, que admitiu terem existido alguns contactos informais de alguns clubes sobre a matéria, colocou ainda em dúvida que o projeto anunciado por 12 clubes vá para a frente.

“Estamos na ‘Champions’ [Liga dos Campeões] e esperamos continuar a estar por muitos anos”, adiantou o líder dos ‘dragões’, apontando o exemplo de alguns clubes de topo europeu, como o Bayern de Munique, Ajax e Paris Saint-Germain, que estão fora do projeto.

No domingo, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, treinado pelo português José Mourinho, “uniram-se na qualidade de clubes fundadores” da Superliga, indica um comunicado enviado à AFP.

“A época inaugural (…) iniciar-se-á o mais brevemente possível”, informam os subscritores do comunicado, sem precisar qualquer data, adiantando que a nova competição pretende “gerar recursos suplementares para toda a pirâmide do futebol”.

Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores – apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.

A época arrancará em agosto, com dois grupos de 10 equipas e os jogos, em casa e fora, serão realizados a meio da semana, mas todos os clubes participantes continuarão a disputar as respetivas ligas nacionais.

O comunicado dos 12 clubes surge no mesmo dia em que a UEFA reafirmou que excluirá os clubes que integrem uma eventual Superliga europeia de futebol, e que tomará “todas as medidas necessárias, a nível judicial e desportivo” para inviabilizar a criação de um “projeto cínico”.

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