Lá em cima talvez na nebulosa lá no espaço
Talvez declamando em cima de um telhado
Vi a poesia declamar com um copo de bagaço
Como é jovem, tem seis mil anos e é formosa
É parecida às estrelas do firmamento
Iluminou-me a mente com tanta pujança
Gerando em mim muito alento
Que até já me sinto outra vez criança
Poesia que agora vive em outra galáxia
Talvez se mudou por pura conveniência
Agora vive longe longe noutro planeta
Resta-me cumprir agora minha penitência
Se ao menos vivesses em cima do telhado
Eu sou de carne ela agora é uma estrela
Com uma escada eu chegaria a seu lado
Digam-me vocês agora como posso tê-la?