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Portugal pode confinar em dezembro se a situação piorar

O governo português está a ponderar decretar um recolher obrigatório nas duas primeiras semanas de dezembro, que apanhe os dois feriados e as respetivas pontes, numa espécie de teste para controlar a epidemia e perceber se as famílias se podem reunir no Natal. Para tal, em princípio, o recurso a um estado de emergência só avançará nessa altura e o comércio terá a sua atividade restringida. Agora, poderão ser tomadas medidas locais de controlo da covid-19, onde se incluem restrição de circulação e teletrabalho.

Fontes partidárias, que foram recebidas esta sexta-feira por António Costa em São Bento, adiantaram, ao JN, que do Conselho de Ministros extraordinário de sábado irão sair medidas de restrição de circulação nos concelhos mais afetados pela pandemia, a exemplo do que acontece em Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira. O PAN revelou que o Governo transmitiu que está a ponderar um confinamento geral.

Para ativar tais medidas, o primeiro-ministro terá salientado que as leis de bases da Proteção Civil e da Saúde Pública as permitirão e não será necessário ter um estado de exceção.

As medidas irão endurecer apenas no final do mês de novembro. Aí, como Costa terá adiantado às forças políticas, será então proposto ao presidente da República a adoção do estado de emergência, para que possa avançar um recolher obrigatório a nível nacional nas duas primeiras semanas de dezembro, em princípio da meia-noite às seis hora da manhã, apanhando os feriados de 1 e 8 de dezembro.

O comércio também verá a sua atividade restringida, tendo, em princípio, mexidas nos seus horários e regras mais apertadas no acesso, para impedir acumulações devido às compras natalícias.

 

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