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Portugal pronto para recuperar monumentos no Quénia

A reabilitação e conservação manutenção dos monumentos ligados à história portuguesa no Quénia compete ao governo queniano, mas Portugal está “disponível” para colaborar, segundo a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação.

Património histórico, como Forte Jesus em Mombaça ou o padrão de Vasco da Gama e a igreja portuguesa de Melinde enfrentam diversos riscos, desde a erosão provocada pelo mar ao desgaste da passagem do tempo, mas a sua conservação está fortemente condicionada pelas dificuldades de financiamento.

Reconhecendo que estes são “três importantíssimos exemplos de património português em África”, Teresa Ribeiro assinalou que Portugal “está disponível para colaborar”, mas sublinhou que a recuperação do património e responsabilidades quanto à conservação desse património pertencem inteiramente ao Quénia.

“Nós [Portugal] ajudaremos sem nenhuma hesitação, mas o património está no Quénia, pertence ao Quénia e deve ser devidamente zelado pelo Quénia, ainda que possa mobilizar apoios internacionais e ainda que Portugal tenha um especial apreço pela conservação desse património e esteja disponível para ajudar à sua manutenção nas melhores condições”, afirmou a governante.

Teresa Ribeiro adiantou que Portugal está disponível para apoiar o Quénia sobretudo na elaboração dos estudos técnicos, para os quais conta também com o apoio da Fundação Gulbenkian “que tem dado um contributo inestimável na identificação do património e realização de estudos técnicos com vista à sua recuperação”.

Atualmente, o Quénia tem em curso intervenções no Forte Jesus, em Mombaça, monumento classificado pela UNESCO como património mundial e datado do século XVI e pretende avançar com a construção de um quebra-mar para atenuar os efeitos da ondulação sobre o padrão de Vasco da Gama, construído em 1498, em Melinde.

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