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Portugueses brilham no Mundial de Cozinha no Luxemburgo

© DR

Já são conhecidos os resultados da Equipa Olímpica Júnior de Cozinha que representou Portugal no Mundial de Cozinha, que decorreu no Luxemburgo. Os cozinheiros portugueses conquistaram um lugar no top 3.

Duas medalhas de bronze foram para Portugal no Culinary World Cup 2022, graças à prestação da Equipa Olímpica Júnior de Cozinha nas categorias “Junior Chefs Table On Fire” e “Restaurant des Nations” (“Restaurante das Nações”) durante o Mundial de Cozinha.

De 26 a 30 de novembro, na Expogast (Salão de gastronomia, artes culinárias e pastelaria) que acontece desde 1972 no Luxemburgo, Portugal competiu com as seleções da Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Chipre, Dinamarca, Inglaterra, Irlanda, México, Noruega, País de Gales, Polónia, Suécia e Suíça.

A primeira medalha de bronze dos portugueses foi conquistada graças ao menu apresentado na “Chefs Table On Fire” composto por “Panna cotta de queijo cabra com alperce e avelã”, “Terrina de foie gras, pão de especiarias e vinho do Porto”, “Vieira com cenoura, laranja e caviar”, “Croquete de borrego, Ras el hanout e geleia hortelã”, “Terrina de Lavagante e aneto, brioche com legumes e trufa e chutney de kumquats”, “Espadarte fumado com tinta de choco, tartelete de beterraba e laranja, espuma de ostra, salada verde e rebentos.

Para prato principal, a equipa portuguesa confecionou “Entrecôte maturado assado, mil-folhas de cogumelos, alcatra a baixa temperatura com carvão, soufflé de espargos e molho bearnês”. A sobremesa que procurou ganhar as graças do júri foi o “Bolo quente de especiarias, parfait de maçã e citronela e gelado de toucinho do céu”.

Na segunda categoria em que Portugal também arrecadou a medalha de bronze, “Restaurante das Nações”, a equipa preparou um menu quente que teve como entrada “Robalo português assado com molho beurre blanc e caviar, tártaro de robalo com aipo e malagueta e croquete de amêijoa à Bulhão Pato com maionese e coentros”. É necessário utilizar o peixe e a carne na totalidade porque é regra da competição que não haja desperdício.

Para prato principal, Portugal apresentou “Lombinho borrego assado, terrina de batata e trufa”, “Perna de borrego estufada com legumes, molho Moscatel com fígados” e finalizou com “Tiramisù cremoso, bolo quente de chocolate e avelã, gelado de avelã e molho toffee”. Este ano, pela primeira vez, os visitantes da Expogast puderam degustar os pratos da competição do famoso “Restaurante das Nações”.

O menu da equipa das quinas esgotou duas horas após estar disponível online, no site oficial do salão de gastronomia. As equipas cozinharam sem saber se o prato seria avaliado pelo júri de 70 especialistas em gastronomia internacional que classifica as seleções.

Portugal foi representado pela Equipa Júnior de Competição Culinária Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal (ACPP), que conta com oito elementos, sob orientação dos chefs Jorge Fernandes (Capitão de Equipa) e Hélio Gonçalves (Sub-capitão). Os elementos que defenderam as cores nacionais foram: Mariana Barroso, Marta Nunes, Daniel Passos, Gonçalo Vicente, João Duarte, Pedro Leiria, André Serra e Tomás Pereira.

Da comitiva nacional fizeram ainda parte, os chefs Carlos Madeira e Paulo Pinto, em representação da ACCP, e Tiago Silva, que apoia os elementos da equipa júnior na transição para a equipa sénior, que este ano não entrou na competição. Ao longo dos últimos 30 anos fizeram parte das equipas olímpicas nomes como Fausto Airoldi, António Boia, Tiago Bonito, João Simões, Pedro Campas, Celso padeiro, Leonel Pereira e Marco Gomes.

A “Villeroy & Boch Culinary World Cup” é um dos maiores e mais conhecidos concursos culinários do mundo. Além das 15 seleções nacionais juniores, participaram 15 seleções nacionais séniores e outras 15 equipas de “Catering Comunitário”, oriundas de um total de 51 países.

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