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Portugueses condenados em Inglaterra por espancamento de compatriota

Bruno Tavares, Carlos Semedo e Rui Pereira foram os três considerados culpados e condenados pelo tribunal de Brighton. Outro envolvido na zaragata será julgado à parte.

Os três portugueses foram condenados em Inglaterra a penas entre 10 e 13 anos de prisão por um espancamento que deixou um conterrâneo à beira da morte. 

A vítima, um português que tinha então 26 anos, sofreu ferimentos graves no ataque por volta das 17h30 em St James Road, em Eastbourne, no dia 8 de outubro de 2019.

Bruno Tavares, 33, desempregado, de Seaside, Eastbourne, e Rui Pereira, 28, desempregado, de Harlesden Road, Londres, ambos confessaram na audiência no final de 2020 serem culpados de ferir intencionalmente. Bruno Tavares foi condenado a 10 anos e seis meses de prisão, enquanto que Rui Pereira teve uma pena de 11 anos e 11 meses.

Maximiliano Pereira, 24, de Seaside, Eastbourne, e Carlos Semedo, 25, desempregado, sem endereço fixo, foram ambos considerados culpados de ferir intencionalmente por um júri após um julgamento de duas semanas em outubro de 2020. Carlos Semedo foi condenado à pena mais longa: 13 anos e 3 meses de prisão. Maximiliano Pereira vai conhecer a sua sentença mais tarde num julgamento individual.

O tribunal ouviu como os quatro homens, todos de nacionalidade portuguesa, perseguiram a vítima até um beco sem saída antes de deferir um ataque brutal com socos e pontapés.

Uma equipe de bombeiros que passava no local parou e prestou primeiros socorros vitais à vítima, apesar dos agressores tentarem continuar o ataque. Os quatro homens deixaram Eastbourne no mesmo dia e foram presos em Southampton em 11 de outubro de 2019.

Detidos desde então o julgamento começou no final de 2002 tendo a sentença sido conhecida esta semana.

O investigador do caso, Elliott Lander, disse, citado pelo jornal The Argus: “o que esses quatro homens fizeram à vítima naquele dia mudou sua vida e a de sua família e amigos para sempre. Ele sofreu ferimentos tão devastadores, foi apenas graças a alguns cuidados médicos incríveis que ele sobreviveu. Mesmo agora, mais de um ano depois do ataque, a vítima não consegue andar e permanece em reabilitação de longo prazo após sofrer graves danos cerebrais. Ele perdeu o nascimento de seu filho e terá ferimentos que transformarão sua vida para sempre”.

 

 

 

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