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Presença portuguesa na bienal de Veneza já é “parte da paisagem”

O ministro da Cultura salientou a forma como o projeto “Medida Incerta”, de José Pedro Croft, que representa Portugal na Bienal de Veneza, se enquadra “na paisagem veneziana e se reflete no canal”.

A representação oficial portuguesa na 57.ª Exposição Internacional de Arte – Bienal de Veneza, teve terça-feira uma pré-inauguração com a presença do ministro Luís Filipe Castro Mendes, e o secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado.

O projeto de José Pedro Croft, com curadoria do historiador de arte João Pinharanda, consiste em seis esculturas de grandes dimensões, em vidro, espelho e ferro, que evocam a obra do arquiteto Álvaro Siza Vieira

Em declarações à agência Lusa o ministro diz ter colhido “muito boas reações à representação oficial portuguesa”, entre elas a do presidente da Bienal, Paolo Baratta.

“A receção deste trabalho, desta intervenção artística de José Pedro Croft, em Veneza, tem sido bastante valorizada e muito bem recebida”, disse o titular da pasta da Cultura.

O projeto “Medida Incerta” está instalado na Villa Hériot, na Ilha de Giudecca, na cidade italiana, abre ao público especializado na quarta-feira e ao público em geral no sábado, dia em que a organização anuncia os prémios da 57.ª Bienal de Arte de Veneza.

José Pedro Croft disse à agência Lusa que todo o processo de trabalho e preparação deste projeto foi documentado e será também objeto da exposição apresentada no interior da Villa Hériot, com maquetas, projeção de vídeos e fotografias.

A obra de José Pedro Croft está representada em diversas coleções públicas e privadas, nomeadamente no Banco Central Europeu, em Frankfurt (Alemanha), no Museu Rainha Sofia, em Madrid (Espanha), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil) e na Coleção Albertina, em Viena (Áustria).

Para Luís Filipe Castro Mendes, o objetivo de Portugal nesta bienal, como noutras “demonstrações internacionais”, o objetivo é chamar à atenção dos curadores internacionais para os artistas contemporâneos portugueses e o que “de muito bom se faz em Portugal”.

Castro Mendes afirmou que o seu ministério tem estado a trabalhar “muito intensamente” com o ministro dos Negócios Estrangeiros para uma afirmação maior da arte e da cultura portuguesas.

“Estamos a trabalhar, sempre todos, transversalmente, por uma afirmação maior de Portugal, pela sua arte, pela sua cultura, no mundo”, disse.

O governante fez questão de sublinhar “o grande empenho de José Pedro Croft e de toda a equipa” para levar a cabo este projeto.

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