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Têxteis portugueses chegam ao mundo inteiro

Estamos habituados a ver os têxteis e vestuário portugueses a chegar à Europa, EUA e alguns mercados asiáticos, como a China. Mas os produtos de sector viajam para destinos bem mais inesperados, segundo dados do INE compilados pela AICEP.

As Ilhas Faroé compõem um arquipélago que pertence à Dinamarca, um território inóspito e frio, mas que, regularmente, compra têxteis portugueses. No ano passado foi um total de 1,4 milhões de euros em vendas para aquele território, o que mesmo assim representou uma queda de quase 40% face aos mais de dois milhões de euros registados em 2016. Entre janeiro e fevereiro deste ano as compras já ascendem a mais de 200 mil euros.

As expedições têxteis nacionais chegaram também a Madagáscar, país insular no Índico, conhecido pela sua biodiversidade única. Em 2015, os produtos lusos vendidos à nação cifraram-se em 1,2 milhões de euros, um valor que caiu para 657 mil euros no ano passado, mas que se tem mantido nas contas portuguesas de exportações de fios, tecidos e produtos afins.

Em África, o Ruanda, país que esteve nas notícias nos anos 90 pelas piores razões mas que tem evidenciado um crescimento económico ímpar na atualidade, comprou têxteis portugueses, com um valor de cerca de três mil euros. As paradisíacas Maurícias adquiriram mais de 300 mil euros por ano e o pequeno Togo foi alvo de 236 mil euros de exportações portuguesas em 2017.

A longínqua Papua Nova Guiné, um país da Oceânia onde se falam mais de 800 idiomas, registou, no ano passado, 162 mil euros em têxteis “made in Portugal”. A vizinha Vanuatu recebeu 57 mil euros de produtos nos primeiros dois meses de 2018 e a Polinésia Francesa atingiu os 50,3 mil euros.

Além dos têxteis, o vestuário português também está nalguns locais surpreendentes. Por exemplo, o africano Malawi comprou cerca de 7.200 euros a Portugal em roupa, ainda assim mais do que as Seychelles, com 1.500 euros. A Suazilândia importou vestuário português no valor de 16,8 mil euros. O Togo também é um cliente deste sector e só nos primeiros dois meses do ano recebeu expedições superiores 270 mil euros.

O Bahrein importou mais de 500 mil euros em vestuário português em 2017, um pouco abaixo dos 726 mil de 2016 e o mercado iraquiano absorveu, por sua vez, 111 mil euros em roupas nacionais.

Globalmente, a indústria têxtil portuguesa exportou mais de dois mil milhões de euros um pouco para todo o mundo enquanto o vestuário ultrapassou os três mil milhões. Os principais parceiros comerciais continuam, todavia, a ser o Velho Continente e o Novo Mundo.

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