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Um poema sem preconceito!

E Deus criou o homem e todas as raças
O primeiro homem trazia essa genética
A poesia não exalta ninguém nas praças
A poesia que vos deixo tem sua ética!

O preconceito voa, a poesia permanece
há tanto lugar para eu colocar minha poesia.
Já sei, vou colocá-la no Combinado
para que pedreiros a possam ler ao meio dia.

Vou expô-la no Restaurante São José,
oferecê-la aos doentes no Centro de Saúde
ela é bálsamo, um remédio é o que ela é.

Vou mostrá-la ao António Oliveira no pedestal
para que veja que há poesia sem rima
e que ser poeta é ter arte em Portugal.

Vou mostrá-la aos jovens na Escola Secundária
para declamarem meus poemas nos recreios
dando à poesia, as palavras que excitam, reabilitam
espantam, amedrontam, realizam muitos anseios.

Pois quem pouco lê, mal fala, mal ouve, mal vê.
Ele há tanto lugar onde possa colocar a poesia,
Como no tribunal, e vou registá-la na Conservatória
Para que a doutora Noémia a possa ler cada dia.

Os discursos voam, mas a poesia essa fica
por que nos permeia, e nos rodeia de emoções,
que se realizam, electrizam e eternizam
dentro de mim sem preconceito neste nosso Lafões.

José Valgode

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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