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Valores dos liberais europeus

Para um liberal, o valor supremo é a Liberdade, o primeiro dos três valores maçónicos, expressos na sua divisa universal, na qual precede a Igualdade e a Fraternidade.

Para um conservador, o valor supremo é a Vida, do qual depende a defesa da dignidade da vida humana, em todas as suas dimensões.

Em Portugal, existe uma nova formação política, assumidamente liberal – a Iniciativa Liberal – sendo que vários dos seus partidários populam e influenciam, por dentro, a acção alguns dos restantes partidos.

Desengane-se quem pensa que são apenas liberais na economia. Não, não são.

Na verdade, complementam a acção do Bloco de extrema-Esquerda, igualmente empenhados na transformação da sociedade, na revolução social, na destruição dos pilares da civilização ocidental, e utilizando os mesmos métodos, estratificando a sociedade, dividindo-a e colocando uns grupos contra outros.

No momento em que a Europa enfrenta desafios internos problemáticos, como o reduzido crescimento económico, a elevada taxa de desemprego, a realidade de milhões de pessoas a viverem abaixo do limiar da pobreza, a ameaça do terrorismo e do fundamentalismo islâmico, os influxos migratórios sem precedente desde a segunda guerra mundial, os problemas sérios de integração de populações de fora da Europa. Num momento em que a solidariedade e a coesão entre países está debilitada, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião e de expressão estão condicionadas, esta é uma das actuais bandeiras políticas do ALDE, o grupo dos liberais no Parlamento Europeu Europeu: o activismo LGBT.

A Iniciativa Liberal é afiliada do ALDE, a que pertence também o partido “La République En Marche!” de Emmanuel Macron. Trata-se do mesmo grupo com o qual António Costa pretende que o Partido Socialista Europeu (PES) venha a constituir uma “aliança progressista contra a internacional da extrema-direita” (sic), contando com o apoio de Macron e que o poderá levar ao lugar de Presidente da Comissão Europeia.

Trata-se do mesmo António Costa que foi apoiado nas eleições autárquicas em 2014 pelo fundador da Iniciativa Liberal.

Estabelece-se um padrão. Parece ser que é mais o que une o IL e o PS, do que o que os separa. Se vierem a entrar no parlamento nacional, não estranharia que entrassem na composição de uma macro-geringonça.

Mas, se dúvidas houvesse quanto às prioridades na sua agenda política e aos seus métodos, creio que este cartaz do ALDE é esclarecedor.

Não sabemos qual será a expressão eleitoral do Iniciativa Liberal, apenas mais um instrumento das forças ditas progressistas e do mundialismo.

Resta esperar que seja proporcional à riqueza das suas ideias e propostas políticas: fraquinho, muito fraquinho

 

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